A Polícia Federal já iniciou o processo de apuração de dados relativas as suspeitas de compra de votos de deputados dentro do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), aprovado em sessão deste domingo (17), na Câmara. O início da investigação foi determinado pelo ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
A PF investiga possível crime de corrupção passiva por parte dos deputados e corrupção ativa por parte de empresários interessados no afastamento da presidente Dilma, que teriam oferecido jatinhos particulares para que os parlamentares se deslocassem de seus Estados para Brasília e não deixassem de votar.
A oferta foi admitida pelo braço direito do vice-presidente Michel Temer (PMDB), o ex-ministro Eliseu Padilha, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, na tarde deste domingo, pouco antes do início da votação do impeachment. Padilha havia declarado, mais cedo, que o grupo a favor da destituição de Dilma “já se organizou para resolver imprevistos (…) Nós temos aviões para buscá-los”.
A intervenção nas implicações da Operação Lava Jato é uma das acusações de deputados da base governistas aos aliados de Eduardo Cunha e Michel Temer. Além disso, o juiz Sérgio Moro já anunciou que irá encerrar as investigações em dezembro deste ano.
Confira a conversa:
Aqui vai o texto do mini bio