Entre os supostos gastos estariam: pagamento para um ex-motorista – que é economista – realizar pesquisas sócio-econômicas para o gabinete do deputado; assessoria de contabilidade por parte de um primo do paramentar; pagamento para advogado e pagamento de aluguel mensal de um imóvel onde funcionaria um escritório de José Aldemir.
No entanto, segundo Carlos Antônio, não há nenhum documento provando que as pesquisas sócio-econômicas foram realizadas; o primo do deputado teria afirmado que não prestou serviço de contabilidade para ele; o advogado também negou ter trabalhado para o parlamentar; e no imóvel onde seria um escritório de José Aldemir funciona uma imobiliária cujo dono é casado com uma sobrinha da esposa do parlamentar.
“Eu quero que essa minha palavra possa chegar ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, ao corregedor da Assembleia Legislativa, ao presidente do Tribunal de Justiça, mas, acima de tudo, ao doutor Bertrand Asfora [procurador-geral de justiça do Ministério Público da Paraíba], porque o deputado José Aldemir espalhou em vários locais aqui na cidade de Cajazeiras que a imunidade parlamentar dele o defende de todas essas acusações”, declarou o ex-prefeito.
As denúncias de Carlos Antônio são um contra-ataque às ações na Justiça que foram impetradas por José Aldemir contra ele, quando o parlamentar se sentiu ofendido durante uma entrevista do ex-prefeito a uma emissora de rádio de Cajazeiras.
“Essas são apenas mais algumas ações contra Carlos Antônio, que já responde a diversas outras sobre, por exemplo, irregularidades com o trato do dinheiro público, quase 100. Uma a mais ou a menos não fará diferença para ele”, afirmou o deputado ao ser procurado pela imprensa.
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Fonte : Olho Vivo Diário do Sertão