O relatório de Ronaldo Fonseca recomendava que o processo voltasse ao Conselho de Ética, sob o argumento de que a votação na qual a cassação foi aprovada seria nula, pois deveria ter sido por meio eletrônico e não nominal ao microfone, como ocorreu.
O processo agora segue para apreciação no plenário da Casa. O presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), designou o deputado Max Filho (PSDB-ES) como relator do novo parecer, que diz que não houve irregularidade no processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Este novo parecer foi aprovado na CCJ pelo placar de 40 a 11.
Três paraibanos participaram da nova votação
Dos quatro paraibanos que haviam votado o recurso de Cunha, apenas o deputado Manoel Júnior (PMDB) não votou o parecer do parlamentar Max Filho. Hugo Motta (PMDB) e Wellington Roberto (PR) votaram contra e Luiz Couto votou a favor.
Votação no plenário
O atraso nos trabalhos da CCJ, entretanto, acabou jogando para agosto a votação em plenário sobre a cassação de Cunha, pois a Câmara entra, ao fim desta semana, em “recesso branco”, sem votações.
Escolhido na madrugada de hoje como novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse, logo após sua eleição, que ajudou a eleger Cunha e ponderou que o desfecho do processo deve ocorrer “dentro das regras da Casa” e quando houver “quórum adequado”.