A obra da adutora de engate rápido do açude de Lagoa do Arroz, que vai garantir o abastecimento de água para a zona Norte de Cajazeiras, está quase concluída. O bombeamento está sendo testado e os vazamentos que foram identificados estão sendo consertados. Essa constatação foi feita nesta sexta-feira (18), in loco, pelo deputado estadual Jeová Campos que aproveitou sua ida à Cajazeiras e percorreu todo o percurso de cerca de 13 km desde o local onde ficam as bombas da adutora até a estação de tratamento, no bairro do Mutirão.
“Fiquei muito satisfeito com o que vi e mais tranquilo já que a solução para uma melhor regularidade do abastecimento de água para Cajazeiras está bem próxima de ser concretizada”, disse o parlamentar que apesar de não mais responder pela presidência da Frente Parlamentar da Água da ALPB continua, como anunciou, a ter sua atuação legislativa muito focada na questão hídrica. “Esse é um tema universal e urgente, que interessa a todos, pois sem água não há desenvolvimento, progresso, nem mesmo vida”, argumenta o deputado.
Hoje, o açude Lagoa do Arroz, que abastece as cidades de Bom Jesus e Santa Helena, tem 11 milhões de metros cúbicos de água, volume similar ao acumulado, atualmente, na adutora de Engenheiro Ávidos, que abastece a Zona Sul e Centro de Cajazeiras. A obra, lembra Jeová, é um investimento muito grande do governo Ricardo Coutinho, que vai beneficiar um grande número de famílias que hoje enfrenta um forte racionamento, com água em dias alternados na semana, já que abastecimento d’água em Cajazeiras é feito por meio de manobras, isto é, quando a Cagepa abre o registro para um setor da cidade, tem que fechar para outro. “Com a conclusão da adutora de Lagoa do Arroz teremos duas entradas d’água na cidade, de dois mananciais, o que melhorará significativamente o abastecimento da cidade”, explica Jeová.
A única ressalva da obra observada pelo parlamentar foi em relação as estruturas de cimento que dão sustentação aos canos da adutora de engate rápido. “Na minha visão de leigo, achei a estrutura da sustentação de cimento pouco proporcional aos canos e ao peso deles, mas, nos foi explicado que elas estão adequadas e dentro das normas para esse tipo de obra”, finalizou Jeová.
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