O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, votou contra a condenação da chapa, desempatando o julgamento. Por 4 a 3, os ministros livraram o presidente Michel Temer da cassação do mandato e mantiveram os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff.
Gilmar chamou atenção para a questão da soberania popular, ou seja, para o resultado das urnas. A expectativa é que ele vote pela absolvição da chapa vencedora da eleição presidencial de 2014.
— O objeto é sensível e não se compara a qualquer outro, porque tem como pano de fundo a soberania popular — disse Gilmar.
Ele voltou a defender que a cassação de um presidente deve ser algo excepcional.
— Não se substitui um presidente a toda hora, mesmo que se queira — afirmou.
Da redação com o Globo