Nesta sexta-feira (20), por volta do meio-dia, um tiroteio deixou ao menos duas pessoas mortas e outras quatro feridas no colégio Goyases, em Goiânia, Goiás.
De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, uma mulher identificada como professora comunicou o ocorrido através do número 193. Ela informou que um aluno invadiu a escola e disparou diversas vezes, atingindo adolescentes entre 12 e 13 anos.
Um estudante do 8º ano, de 14 anos e filho de militares, foi apontado pelo coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz como o atirador. “Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, declarou o oficial.
Um aluno que estava no local no momento do tiroteio informou à PM que o menor era motivo de chacota entre os colegas. “Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento pois não usa desodorante. No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo”, disse.
Nesta sexta, dia da tragédia, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Bullying.
O menor foi apreendido e encaminhado à sede da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Na sequência, foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar os exames de corpo de delito e deve voltar à Delegacia. O IML confirmou ainda que, até às 13h, os corpos das vítimas ainda estavam na escola e sem identificação.
Vítimas
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO), três vítimas do tiroteio deram entrada na unidade. Um menino de 13 anos e duas meninas (uma com 13 anos e a outra sem a idade revelada). Todos estão em estado grave e passam por avaliação multidisciplinar no setor de emergência do Hospital, dos quais dois estão conscientes. Uma das garotas está sedada e entubada.
Créditos: G1