As provas colhidas durante a Operação Cartola, que envolve a suposta participação da Federação Paraibana de Futebol – sob intervenção – e dos dirigentes dos clubes da Paraíba, deverão ser remetidas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a pedido do presidente Ronaldo Piacente.
Conforme informações veiculadas pelo O Globo, em matéria inserida na coluna do jornalista Lauro Jardim, “o caso será levado ao pleno do STJD que irá decidir se denunciam os dirigentes da Federação Paraibana de Futebol e dos dez clubes que jogaram a Série A do Campeonato Paraibano deste ano – o que deve acontecer”.
Já existe, inclusive um pedido de abertura de inquérito neste sentido solicitado pelo procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua. A idéia é investigar o caso em toda sua extensão. Entre as punições cabíveis, “conforme o código da Fifa, está o banimento do futebol”, diz a matéria.
Como se sabe, a Operação Cartola foi deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba e o Ministério Público do Estado, cujo objetivo foi descobrir um esquema de falsidade ideológica, também a manipulação de resultados dos jogos do Campeonato Paraibano.
Desde ontem, a Federação está sob investigação. O presidente Amadeu Rodrigues foi afastado por um período de 30 dias, podendo ser prorrogado por para 30 e, caso se confirme a participação dele no esquema, será retirado do cargo definitivamente, podendo ser banido do futebol, de acordo com o código da Fifa.
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