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Deputado estadual Jeová Campos disse que crime contra o estudante da UFPB precisa ser esclarecido. Foto

A morte do estudante da UFPB Clayton Tomaz de Souza, o Alph, de 32 anos, que em suas redes sociais se antecipou aos fatos trágicos que levariam ao seu assassinato, no último dia 06, revelando ameaças contra sua vida, na opinião do deputado estadual Jeová Campos, precisa ser esclarecida e os culpados punidos com o rigor da lei.

“Qualquer crime precisa ser investigado e esclarecido porque somente desta forma se faz justiça, e estes, de extermínio, mais ainda. A sociedade não pode calar diante de fatos desta natureza nem muito menos aceitar como banalidade atos tão cruéis. A vida humana tem um valor inestimável”, reiterou o parlamentar.

O estudante que denunciou em suas redes sociais que estava recebendo ameaças, chegando até a gravar um vídeo indicando seus possíveis assassinos, temia por sua segurança e em diversas mensagens externalizou sua preocupação, acusando agentes de segurança privada que atuam no Campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), como responsáveis por possíveis represálias e atos contra a vida dele.
Clayton Tomaz, que foi conselheiro do Consuni e coordenador geral do DCE da UFPB, segundo amigos da universidade, sempre questionou essa pauta da segurança da instituição, com destaque para abusos de autoridade por parte dos guardas da UFPB, uso de forças desnecessárias, entre outros itens, e sempre combateu essa postura dos seguranças. “Não vamos permitir que as lutas de Clayton sejam esquecidas, não vamos permitir que a morte dele seja mais uma nas estatísticas de violência, não vamos nos calar diante de tamanha atrocidade. Precisamos elucidar o que houve, achar os culpados para que se faça a Justiça”, destacou seu colega, Aaron Moura, que atuou como militante estudantil junto com Clayton em sua gestão à frente do DCE.

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TV Diário do Sertão