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Jair Bolsonaro sobre a vacina contra Covid-19; VEJA VÍDEO

Um dia depois de dizer que a imunização contra a covid-19 seria a melhor alternativa para livrar o país da doença, e no dia em que o país voltou a registrar mais de 1 mil mortes diárias em decorrência do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a discursar contra a vacina, repetiu que não irá se imunizar porque já contraiu o vírus e criticou a falta de responsabilização dos laboratórios sobre possíveis efeitos colaterais.

“A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, vai ser extensível a todos que queiram tomá-la. Eu não vou tomar. Alguns dizem que estou dando péssimo exemplo. Ao imbecil, o idiota que está dizendo que eu dou péssimo exemplo, eu já tive o vírus, já tenho anticorpos, para que tomar vacina?”, afirmou, em evento em Porto Seguro (BA). “Quem não quiser tomar a vacina, se porventura contrair o vírus lá na frente, a responsabilidade é dele”.

O presidente, que quer exigir a assinatura de termo de responsabilidade por quem tomar a vacina, argumentou que os laboratórios não responderão por possíveis efeitos colaterais.

“Se você virar um chipan… se você virar um jacaré é problema de você, não vou falar outro bicho aqui para não falar besteira. Se você virar o super-homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou um homem começar a falar fino, eles [laboratórios] não têm nada a ver com isso. E o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas, como você pode obrigar alguém a tomar uma fase que não se completou a terceira fase ainda? Que está na experimental?”, acrescentou.

Bolsonaro também reclamou da derrubada de um veto seu pelo Congresso que obriga a Anvisa a certificar em 72 horas vacina contra covid-19 ou haverá certificação automática, e mais uma vez defendeu o uso de hidroxicloroquina para tratar Covid-19, o que não tem comprovação científica.

No discurso, Bolsonaro também reclamou da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a resolução da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior que zerou imposto de importação de revólveres e pistolas. Em recado ao ministro, Bolsonaro afirmou que cada um tem que “saber o seu tamanho” e respeitar a vontade popular.

A cerimônia na Bahia serviu para Bolsonaro assinar duas Medidas Provisórias para apoiar empreendedores e permitir a renegociação de dívidas com os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO) e com os Fundos de Investimentos da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor).

UOL

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