Nas ruas há pouco mais de 20 dias, após dois anos de atraso, o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) enfrenta ameaça de greves entre os recenseadores, milhares de desistências e dificuldade para contratar novos trabalhadores.
O déficit de recenseadores prejudica o andamento da coleta, que está abaixo da média nacional em estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, justamente as regiões onde o percentual de recenseadores contratados em relação ao número de vagas disponíveis é mais baixo.
O IBGE atribui a dificuldade de contratar às menores taxas de desemprego nessas regiões. Com relação às queixas dos trabalhadores, o instituto afirma que “os pagamentos aos recenseadores já foram regularizados em sua ampla maioria” e que demandas residuais estão sendo resolvidas caso a caso.