A linha aérea comercial nacional e internacional da Azul em Cajazeiras foi mais uma grande vitória da cidade, que tem sido realmente diferenciada das demais por conta da atuação da sociedade civil organizada, especialmente do segmento empresarial, representado pela CDL, hoje presidida por Alexandre Costa, que não deixou o assunto cair no esquecimento, nem deixou de acreditar no potencial da cidade, além, lógico da imprensa que também exerceu um papel fundamental, especialmente este jornal que passou a contar na sua capa, os dias de promessa da construção do nosso aeroporto, e só tirou quando aconteceu a sua homologação pela ANAC.
Esse diferencial de Cajazeiras já foi alvo de artigos escritos por grandes articulistas de jornais do Estado, e tem sido justamente por conta do envolvimento dessas lideranças empresariais junto à classe política, que a cidade continua a colher os frutos, desde a conquista do curso de medicina, que recebeu a palavra final do então Reitor Thompson Mariz, apesar de toda pressão que foi exercida por Patos e Sousa.
Depois, para acompanhar o crescimento que viria com o curso de medicina e as novas faculdades São Francisco, Santa Maria e ampliação dos cursos da Fafic, pelo menos uma pista de pouso homologada pela ANAC era imprescindível. O aeroporto que tínhamos, o Antonio Tomaz, estava cheio de obstáculos que dificilmente seriam removidos. A luta que culminou com o voo inaugural da Azul, para surpresa de muitos, começou lá atrás. Cajazeiras já contava com uma área doada ao Estado pelo médico José Maria Moreira para construção do novo aeroporto.
Empresários como Alexandre Costa, José Cavalcante, José Antonio de Albuquerque, entregaram o pleito ao então recém empossado governador José Maranhão, que para surpresa de todos disse de pronto que ia construir o novo aeroporto. O DER ficou responsável pela obra, que custou inicialmente R$ 5 milhões. Maranhão fez a terraplanagem, compactação do soli, pista com 1.600 metros e Ricardo, as o Terminal de Passageiros e as obras complementares exigida pela ANAC, como cerca, área de escape e retirada de uma pedreira.
Depois veio a luta para que o equipamento fosse homologado pela ANAC e Cajazeiras finalmente voltasse ao mapa aeroviário do País e do mundo, e que contou com a participação decisiva do então governador Ricardo Coutinho e de figuras importantes como os ex-senadores Vitalzinho, responsável pela verba para o balizamento noturno; Raimundo Lira e Deca.
Agora o interesse do governador João Azevêdo foi fundamental. E parece que tudo realmente fluía para que as coisas acontecessem, como o fato da Azul ter passado a atuar em linhas regionais, de forma que mesmo Cajazeiras não contando com um Aeroporto capaz de receber grandes aeronaves, ou ainda não contar com demanda suficiente, a saída foi justamente uma conexão em Recife.
Enquanto isso, a vizinha cidade de Sousa, sem essa articulação da sociedade civil, especialmente da classe empresarial para cobrar, continua com um aeroporto sucateado e sem homologação, sem se falar que perdeu força política nas últimas décadas. Já teve Antonio Mariz e Marcondes Gadelha brigando pela cidade.
O fato é que Cajazeiras, para surpresa de todos, conseguiu muito mais do que pediu, que era, no caso, uma linha dentro do Estado, entre Cajazeiras e João Pessoa. Belo presente no mês do seu aniversários. Parabéns Cajazeiras, a cidade que mais cresce na Paraíba e que hoje conta com nada mais, nada menos, do que dois cursos de medicina e um hospital universitário que não para de ganhar novos investimentos e ampliações. A ação do deputado federal Agnaldo Ribeiro junto a Azul, atendendo um pedido do prefeito José Aldemir, que por sua vez, atendeu um apelo de Alexandre Costa, certamente mais essa conquista extraordinária não teria se concretizado.
A população também cobrava e dizia que o aeroporto de Cajazeiras servia apenas aos políticos e empresários e não servia à população; aos trabalhadores que voltaram a andar de avião.
Curtas
*O vereador Alysson Voa e Violão disse em uma rede social: “Não se enganem o governador quer que o PSB tenha candidato a prefeito e vai ter”
*O parlamentar foi além e afirmou que independente do grupo político onde está inserido no momento ele vai votar no candidato do PSB.
*Segundo os vereadores e suplentes que deixaram Eriberto da Cagepa conversando sozinho no PP, ele não honra compromissos.
*O ex-candidato a vereador e ex-suplente em três oportunidade Dim do Som anunciou que deve deixar o PSC. Ele alega que não faltou reconhecimento pelo trabalho realizado por parte do deputado estadual Chico Mendes, para quem trabalhou.
*Dim disse que já recebeu convites do prefeito José Aldemir e do deputado estadual Júnior Araújo para mudar de lado.