O ano de 2023 está marcado para sempre na carreira do técnico Fernando Diniz, do Fluminense. Além de ter levantado a taça do Campeonato Carioca, primeiro título de expressão da carreira, o treinador sagrou-se campeão da Libertadores, sua primeira conquista internacional.
Diniz levantou o Estadual em abril. Depois da derrota para o Flamengo por 2 a 0 no jogo de ida, o Fluminense mostrou força e venceu na volta por 4 a 1. A atuação dominante, a resiliência e o poderio ofensivo já mostravam que o Tricolor brigaria por grandes coisas em 2023.
E foi exatamente o que aconteceu. Neste sábado, 4, o Tricolor consolidou a campanha que fez na Libertadores, venceu o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação e conquistou a Libertadores, a competição de clubes mais importante do continente. Germán Cano e John Kennedy fizeram os gols do triunfo tricolor.
Os títulos, especialmente o deste sábado, consolidam a filosofia de Diniz, tão criticada outrora. Um jogo “aposicional”, de aproximação, e valorização da posse de bola levaram o Fluminense a conquistar a glória eterna.
“O jeito que eu vejo nesse momento é quase que aposicional. Os jogadores migram de posição. É um jogo mais livre, a gente se aproxima nos setores do campo e nesses setores, há trocas de posição. Acho que isso tem a ver mais com a cultura do nosso futebol”, contou Diniz, em entrevista ao programa Bem, Amigos, do Sportv, em setembro de 2022.
Agora, o Fluminense do técnico Fernando Diniz vê mais um objetivo ao horizonte, ainda que mais difícil: o Mundial de Clubes. A estreia do vencedor da Libertadores está marcada para o dia 18 de dezembro. Se tudo der certo, o Tricolor enfrentará o Manchester City na grande decisão, marcada para o dia 22.