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FICO: Ricardo anuncia permanência no Governo do Estado. Leia

O governador Ricardo Coutinho (PSB) anunciou na manhã desta sexta-feira (6) que não deixará o Governo do Estado para disputar uma vaga no Senado. O anúncio aconteceu durante uma coletiva à imprensa, no Clube Cabo Branco. Nos últimos meses, sempre que foi questionado se seria candidato ao Senado, Ricardo dizia que não deixaria o governo sem a certeza da continuidade do projeto socialista, que incluía a eleição de João Azevêdo (PSB). “Acho que é extremamente necessário que eu esteja à frente do governo para que o governo continue a produzir esses frutos que estão sendo produzidos”, disse.

O gestor afirmou ter levado em consideração alguns pontos para tomar sua decisão, entre eles, a caminhada que foi feita no Estado. “A Paraíba, mesmo para os que não gostam de Ricardo, é muito diferente de antes. É um bom laboratório para o Brasil de hoje. O extraordinário virou cotidiano”, disse ainda levando em conta ‘o cuidado e a lealdade’ aos colegas. “Sou de luta e sei o valor da lealdade. Tenho que levar em conta a caminhada de companheiros e companheiras da gestão e no âmbito da política e que trilham essa caminhada ao nosso lado”, explicou.

Um outro aspecto destacado pelo governador foi o aspecto pessoal. “Essa decisão mexe com a minha vida pessoal, mas tenho que preservar as perspectivas para esse Estado. Para mim o mais importante é olhar para a Paraíba. Mais importante do que apresentar uma carta renúncia é apresentar um calendário de inaugurações”, disse o governador ao anunciar um pacote de obras até o final do ano. 

O evento de hoje contou com a presença de vários deputados como Gervásio Maia, Tião Gomes, Raoni Mendes, Trócolli Júnior, Estela Bezerra, Genival Matias, Buba Germano, Branco Mendes, Lindolfo Pires, Edmilson Soares, Hervázio Bezerra, Ricardo Barbosa e Adriano Galdino. Também estiveram presentes os vereadores Sandra Marrocos e Humberto Pontes além de diversos prefeitos de cidades paraibanas.

Lula – O socialista iniciou o anúncio sobre seu futuro político prestando solidariedade ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, após a decisão do juiz Sérgio Moro que ordenou a prisão do petista. “Vejo com tristeza enorme o que está acontecendo no país. Esse ciclo de intervenções individuais e sobreposições de poderes sobre outros, está sempre presente na história do nosso país e, agora, novamente, se faz o de mais grave, porque a imagem do Brasil está sendo profundamente questionada no exterior. Isso significa um abalo na credibilidade nacional perante as outras nações e na crença de que só se pode ser considerado culpado após a última instância e só se pode ser condenado se as provas forem colocadas e não por convicção”.

Ele também lamentou a situação do país e criticou a postura de generais se posicionando sobre a prisão do ex-presidente, do mesmo modo que o silêncio das academias. “O que está em jogo é a liberdade de direito. Quando uma porta é aberta é difícil de fechá-la”, advertiu.

 

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