Durante os últimos dias aconteceram episódios em nossa instituição
que assim como dito acima chegaram ao conhecimento público nitidamente
de forma distorcida.
Notou-se uma diversidade de versões que claramente não são benéficas
para nenhum lado, pois com certeza a proliferação de informações tão
desencontradas não contribui em nada para o esclarecimento dos fatos.
O que é certo, é que assim como em outras oportunidades e não tão
distantes essa instituição mais uma vez tem o compromisso com a verdade e
jamais se furtará de assumir suas responsabilidades caso estas existam.
Referido compromisso sempre foi assumido e cumprido!
Outra certeza é que sobre um fato só existe uma verdade e esta há de
ser contada sempre da mesma forma. Se assim o é vamos à única verdade
existente sobre o triste caso da Criança Jadson Carlos da Silva de Lira,
natural da cidade de Cajazeiras (PB).
E no caso aqui a ser apreciada toda a documentação do atendimento a
criança é o suficiente para comprovar que todo o atendimento realizado
no hospital Infantil Noaldo Leite foi de acordo com as normas e
procedimentos previstos para a situação que se apresentou.
É de conhecimento público que a criança era natural e residente em outra cidade, no caso, a cidade de Cajazeiras.
Sendo assim, é de conhecimento público que uma criança que vem
encaminhada de outra localidade, vem através de um “encaminhamento” o
qual vem acompanhado de um receituário médico e a ficha de atendimento.
No caso do Jadson há versões das mais variadas só que quase todas
relacionando a causa mortis ao berotec. Ainda por cima a família afirma
que a criança não era alérgica a referida medicação e que tinham
informado aos médicos que ela não poderia tomar o citado remédio. No
entanto a verdade não é essa!
O Receituário Médico e a ficha de atendimento advindos da própria
cidade de cajazeiras provam cabalmente que a situação do paciente ao
chegar era extremamente grave. Como se não bastasse, há declaração da
família da criança na qual atestam que a criança não possuía alergia.
Neste mesmo passo, além da família negar existência de alergia os
documentos antes citados provam claramente que já na própria cidade de
cajazeiras já tinha sido administrada ao paciente o medicamento Berotec e
referida medicação foi a ele aplicada por 3 vezes.
Pra se ter ideia as três aplicações de berotec foram realizadas em uma hora, ou seja, em intervalos de 20 minutos.
A documentação é por demais esclarecedora e sendo confrontada com os
fatos não nos permite admitir que tentem imputar a esta unidade de saúde
a responsabilidade por um fato tão infeliz, trágico e praticamente
incontrolável.
Todos os procedimentos realizados foram de acordo com o que devia ser feito.
Nenhum médico desta unidade de saúde aplicou qualquer medicação que
não já tivesse sido aplicada na cidade de cajazeiras. Mesmo assim, por
mais que não tivesse sido aplicada, a documentação mostra que a família
declarou a existência de alergia.
Quanto à decisão ou não de entubar determinado paciente este é um
procedimento o qual as normas preveem como sendo decisão única e
exclusiva do médico e sobre essa decisão nenhum outro profissional que
compõe a equipe pode ter qualquer tipo de ingerência.
Diante de todas as verdades aqui esclarecidas outra conclusão não há
se não reconhecer a inteira falta de responsabilidade do Hospital pelo
lamentável episódio que vitimou o Jadson Carlos da Silva de Lira já que
além de não ter tomado nenhum procedimento que não previsto para o caso,
o menino teve seu atendimento realizado de acordo com as informações
advindas de seu prontuário de encaminhamento.
O Hospital Infantil Noaldo leite entende ser totalmente isento de
responsabilidade pelo fato ocorrido, no entanto jamais deixará de
lamentar e sentir a perda lá ocorrida. Sabemos que a dor da família
jamais cessará e que aquela bela criança não voltará, porém somos
sabedores que nesse caso como tantos outros não deixamos de envidar
esforços para concretizar o nosso dever e assim tentar de tudo para
preservação da vida!
Assessoria
Aqui vai o texto do mini bio