A Assembleia Legislativa da Paraíba, em conjunto com a Câmara Municipal de Cajazeiras, realizou nesta sexta-feira (25) uma sessão especial em homenagem ao ex-governador da Paraíba, o cajazeirense Ivan Bichara Sobreira, pelo transcurso do centenário de seu nascimento.
A solenidade de propositura do deputado estadual Jeová Campos aconteceu no auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC) e contou com a presença do presidente da ALPB, Gervásio Maia, além de autoridades locais.
“A história de Ivan merece ser contada, revivenciada na memória principalmente das nossas escolas. Ele era eficiente no ponto de vista administrativo e uma pessoa extremamente correta”, frisou o deputado Jeová Campos.
O presidente da ALPB destacou que “enquanto esteve no nosso convívio, Ivan Bichara realizou muita coisa boa pela Paraíba e deixou muitos ensinamentos”, e completou: “Para mim foi uma honra muito grande participar de um momento como esse, já que ele também foi deputado estadual e presidente da Assembleia. A gente fica feliz extraindo do passado bons ensinamos para que agora no presente a gente possa seguir em frente ajudando a Paraíba”.
Apontado por muitos como um dos melhores governadores da história da Paraíba, Ivan Bichara, que completaria cem anos neste dia 24 de maio, deixou em Cajazeiras obras impactantes, algumas ousadas para a época, como a instalação do sistema de saneamento básico (esgoto), a abertura da agência do Banco do Estado da Paraíba (Paraiban); as pavimentações da PB-400, trecho entre Cajazeiras e Bonito de Santa Fé, e dos acessos à cidade; as construções do canal do sangradouro do Açude Grande, do Centro Administrativo, do Centro Social Urbano (CSU), do quartel da Polícia Militar que depois se tornaria o 14º batalhão, do depósito de produtos agrícolas que garantia financiamento das safras pelo banco, entre outras.
“Quem viu o vídeo, a história de Ivan Bichara, sabe que ele é merecedor de uma homenagem dessa natureza até numa escola porque foi um educador e um benfeitor dessa terra”, destaca o professor e historiador Chagas Amaro.
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