Uma jovem foi morta a facadas, neste domingo, na Rodovia Rio-Santos (BR-101), altura de Itaguaí, na Baixada Fluminense. Luana Alves de Albuquerque, de 25 anos, estava voltando de um passeio com a família quando foi abordada por um bandido. A jovem teria ficado nervosa na hora de entregar seus pertences e acabou sendo ferida. No momento do crime, ela estava com uma filha, de 7 meses, no colo e outra, de 2 anos e meio, a seu lado.
De acordo com informações da polícia, o pneu dianteiro do lado esquerdo da HB20 da família furou. O marido de Luana, Cosme Joaquim, de 40 anos, parou no acostamento e saltou para fazer o conserto. Luana ficou no banco de trás com as filhas, com a porta aberta. Foi quando um homem de bicicleta se aproximou.
Segundo os investigadores, Cosme disse que não percebeu a movimentação. Somente quando ouviu Luana chamar seu nome, ele foi até onde ela estava e a encontrou caída, com marcas de facadas no pescoço. Cosme ainda tentou pedir ajuda, mas a jovem morreu no local.
O bandido fugiu com o celular de Luana, dinheiro e documentos de Cosme que estavam no carro — os documentos foram encontrados num matagal a cerca de vinte metros do local do crime. O corpo de Luana foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste da capital. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
‘A menina estava cheia de sangue’, diz marido
O marido de Luana, Cosme Joaquim, 40 anos, contou que a filha de sete meses ficou encharcada com o sangue da mãe quando a jovem foi esfaqueada. Cosme lmebrou o momento em que ouviu um grito de sua mulher e o choro de sua filha mais velha:
— A gente saiu pra fazer um passeio e na volta furou o pneu. Como a visibilidade era grande, e tinha movimento, achei que dava pra trocar o pneu ali. Aí apareceu este marginal e fez isso. Quando vi o que aconteceu, achei que ela e a minha filha tinham sido esfaqueadas, a menina estava cheia de sangue.
Cosme afirma não ter visto nada, mas ouviu sua esposa dizer: “se quer o celular, vai pegar”.Assim que o crime aconteceu, Cosme pegou a menina de dois anos no colo, que estava no banco de trás e saiu para buscar ajuda. O crime, segundo ele, ocorreu a cerca de 500 metros de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
— Minha filha entrou em desespero, chorando. Ela não entendeu ainda. Se eu não entendi, imagina ela. Deixei ela com minha cunhada. Ela só ficava pedindo pela mãe — disse Cosme.
O enterro de Luana será no cemitério de Ricardo de Albuquerque.
Na última foto, legenda diz ‘feliz da vidA’