Aconteceu na manhã desta sexta – feira (31) na cidade de Cajazeiras, uma caminhada que marcou os 22 anos da morte de Frei Damião de Bolzano o “ Frade Capuchinho que está preste a se torna santo pelo Vaticano.
Um dos organizadores do evento Elmo Lacerda falando ontem no Programa Microfone Aberto disse que esse será um dos próximos eventos que se tornará tradição na cidade de Cajazeiras.
Nesta sexta – feira (31) o evento teve inicio com uma concentração ás 04:30h próximo a antiga rovecol e em seguida sairão em caminhada pelas ruas e terminando na praça Frei Damião construída recentemente no Jardim Soledade onde se encontra a estátua de Frei Damião.
No local aconteceu uma missa que foi celebrada pelo padre Francivaldo Albuquerque. O evento contou com vários devotos do frei capuchinho Damião.
ENTENDA
Frei Damião morre aos 98 anos em Recife
O Frei Damião de Bozzano, 98, morreu às 19h20 deste sábado no Hospital Português, em Recife, após uma parada cardíaca. Na última terça, a equipe médica já havia anunciado a morte cerebral do paciente e seu estado de saúde foi considerado irreversível.
O religioso foi hospitalizado no dia 6 de maio, com problemas respiratórios. Após sofrer derrame, entrou em coma e não recobrou mais a consciência. Durante o período em que os médicos ainda consideravam seu caso ”reversível”, ele contraiu pneumonia, sofreu paradas respiratórias curtas e problemas intestinais.
Frei Damião nasceu no dia 5 de novembro de 1898, na cidade de Bolzano (Itália), filho de Felix e Maria Gianotti. Seu verdadeiro nome era Pio Gianotti. Em 1914, entrou para a Ordem dos Capuchinhos, onde manteve o primeiro contato com o mundo religioso. Formou-se, aos 25 anos, em teologia e direito canônico pela Universidade Gregoriana de Roma.
Frei Damião veio para o Brasil em 1931, designado pelos capuchinhos para a custódia de Pernambuco. A partir de 1940, começou a visitar povoados do interior pernambucano, já utilizando o pseudônimo de frei Damião de Bolzano, que o tornaria famoso. Passou, então, a ser conhecido em todo o Nordeste como realizador de milagres. Com o tempo, o frade capuchinho passou a ser reconhecido como sucessor do padre cearense Cícero Romão Batista (1844-1934), considerado um ”santo” pelos nordestinos.