SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois que a Polícia Federal recolheu as partes do avião que interessavam à investigação do acidente que matou o sertanejo Gabriel Diniz, os destroços foram devolvidos ao Aeroclube de Alagoas. E a decisão do grupo foi encaminhar os restos do avião ao ferro velho de Sergipe.
Em entrevista, a proprietária do Ferro-velho informou que comprou os destroços pelo valor de R$ 340.
A PF informou que as investigações ainda continuam e que “não há prazo para conclusão dos laudos da Polícia Federal e da Aeronáutica acerca das possíveis causas da queda”.
A venda dos destroços do avião a um depósito de material reciclável em Aracaju foi noticiada pelo G1 de Sergipe e, por isso, a PF desconhecia a informação. Em nota, o órgão deixa claro que todo o material que interessava à polícia já está em análise.
Gabriel, do hit “Jenifer”, estava indo se encontrar com a namorada e a família em Maceió (AL) quando aconteceu o acidente. Ele namorava com Karoline Calheiros há cerca de dois anos e iria comemorar o aniversário de 25 anos dela. O cantor estava dentro de um monomotor que saiu de Salvador (BA) com destino a Maceió. Documentos dele, como o passaporte, foram encontrados na região do acidente.
A aeronave não tinha autorização para fazer táxi aéreo. Segundo informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o monomotor é do Aeroclube de Alagoas e tinha a autorização apenas para fazer voos de instrução.
Ainda de acordo com a agência, a aeronave tinha o Certificado de Aeronavegabilidade, ou seja, autorização para voar, até 2023. A inspeção mecânica do monomotor também estava em dia e vigente até 2020.
O monomotor Piper, modelo PA-28-180, tinha o prefixo PT-KLO. A aeronave foi fabricada em 1974 e tinha a capacidade para o transporte de apenas três passageiros, mais o piloto.