Na primeira audiência de instrução do caso Geffeson Moura, policiais civis da Paraíba prestaram depoimento como testemunhas de acusação e disseram que o jovem morto em Santa Luzia, no Sertão paraibano, não reagiu e nem tinha arma, segundo informou ao ClickPB o advogado da família de Geffeson Moura, Luiz Pereira. Geffeson foi assassinado com oito tiros no dia 17 de março deste ano, sem chance de defesa e sem saber o motivo. Ele foi confundido com criminosos que estavam sendo procurados na Paraíba, em uma operação da Polícia Civil de Sergipe.
Os indícios investigados pela Polícia Civil da Paraíba apontaram que a arma atribuída a Geffeson foi plantada pelos policiais sergipanos, até mesmo porque ela tem registro em Aracaju, Sergipe.
A primeira audiência de instrução do caso foi realizada na semana passada, em Sergipe. O advogado da família de Geffeson Moura, Luiz Pereira, conversou hoje (25) com o ClickPB sobre a audiência.
“Nem todas as testemunhas estiveram presentes. A audiência aconteceu das 9h às 21h, ou seja, com 12 horas de duração. Sem todas as testemunhas, o juiz remarcou para ouvir as testemunhas presentes que ainda restavam e as faltosas”, explicou o advogado.
No dia 10 de novembro será realizada a nova audiência com a continuação dos depoimentos das testemunhas.
Saiba mais
Na semana passada depuseram todas as testemunhas de acusação, que são policiais civis da Paraíba que relataram os erros da operação e que estiveram no local apenas para apoio aos sergipanos. As testemunhas de defesa, policiais sergipanos, explicaram a conduta da operação e que buscavam criminosos envolvidos no tráfico interestadual de drogas.