O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou nesta quinta-feira o forró como patrimônio imaterial brasileiro. A definição ocorreu após reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade, que também classificou a expressão musical como supergênero. O processo foi aberto em 2011.
A solicitação do registro das matrizes tradicionais do forró foi encaminhada ao órgão pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba. Após o pleito, o processo foi aberto em 2011. Segundo Maria Cecília Londres Fonseca, esse pedido foi antecedido por intensa mobilização de diferentes atores.
De acordo com o Iphan, o forró é considerado um super gênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé. A classificação veio após uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, que foi iniciada em 2019 para entender e identificar como se expressa o supergênero musical.
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