O assistentes de acusação do caso Ruan Macário, Luiz Pereira, disse achar “estranho” que em todas as instâncias, a defesa não conseguiu revogar a prisão e agora que ele se entregou, busque um habeas corpus. Segundo ele não há fato novo para que ele seja colocado em liberdade.
“Pelo contrario, há necessidade de que ele continue preso para garantir a instrução do processo. Até hoje ele demonstrou de maneira concreto que estava se furtando a Lei penal, ele não colaborou em nenhum momento. Ele oferece risco a sociedade e se for condenado, ele vai foragir”, disse.
O advogado lembra que o acusado já havia sido preso por embriaguez ao volante e que demonstrou comportamento irresponsável no trânsito em diversas vezes. “Foi um crime bárbaro, cruel. O acusado demonstrou frieza durante a tragédia. Eu espero que ele tenha levado roupa suficiente para cadeia pois acredito que ele não possa sair pelos próximos anos”, ponderou o advogado.
Ruan Ferreira, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, no Retão de Manaíra, em João Pessoa, no dia 11 de setembro de 2021.
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