O deputado estadual, professor universitário e advogado, Jeová Campos (PT) nunca negou suas origens humilde, de filho de agricultores e vendedor de alho na feira livre de Cajazeiras, no alto sertão paraibano. Ao contrário, sempre faz questão de ressaltar que a mudança de vida, conquistada através da educação e formação profissional, não apaga seu passado. Ao contrário, reforça a importância de fatos vividos na adolescência e na fase adulta. “A superação dos desafios que a vida me impôs e as adversidades que tive que enfrentar só me tornaram mais forte e confiante. Ter sido vendedor de alho foi um marco importante em minha trajetória”, destaca o parlamentar, neste dia 25, quando comemora-se o Dia do Feirante. Aproveitando a data, ele parabeniza a todos esses profissionais, destacando que o apelido de ‘Rei do Alho’ é uma alusão a uma época importante em sua vida.
Em suas redes sociais, ele postou hoje um vídeo falando das gratas lembranças de sua vida de feirante, próximo de uma foto com as mãos cheias de alho. “Ao olhar essa foto, me faz buscar a memória do tempo. O dia do feirante é muito especial em minha vida, porque foi na condição de feirante, de vendedor de alho, com uma trança de alho nos braços, que eu tive a felicidade de poder estudar na vida, de me formar e de construir a minha identidade e a minha cidadania”, afirma Jeová no vídeo.
Em seguida, ele lembra que abraçar os feirantes é abraçar irmãos de luta e caminhada. “Já naquele tempo, meus colegas de feira me estimulavam e me diziam que eu seria o futuro advogado deles. E foi assim, com minha formação em Direito, que surgiu o advogado; depois, o professor universitário; em seguida, o deputado, e, agora, o candidato a suplente de senador”, destaca Jeová mais adiante no vídeo.
Ele encerra o vídeo saudando todos os feirantes que têm esperança de ter um país sem fome, sem miséria, um país para todos os brasileiros. “Viva o dia do feirante, viva o dia de Jeová do Alho, porque esse nome mexe com minha sensibilidade. Viva a esperança de dias melhores”, destacou o parlamentar, que conciliou durante anos o ofício de vendedor de alho na feira com as aulas e atividades do colégio, em Cajazeiras, e, depois, da faculdade de Direito.