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Sebastião Aprígio acusado de matar Geize Pinto foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão. Fotos

 O acusado de assassinar a jovem Geize Pinto de Souza, de 26 anos, em janeiro de 2022, foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão no júri popular que aconteceu nesta quinta-feira (17), no Fórum Ferreira Júnior, em Cajazeiras.
Sebastião Aprígio de Sousa Neto vai respondeu pelo crime de feminicídio em regime fechado. Ele á acusado de matar a companheira com um golpe de faca no pescoço durante uma discussão dentro de casa.
“O resultado foi conforme todas as teses acusatórias no sentido da condenação do feminicídio e a qualificadora também do motivo torpe. Hoje pudemos ver a justiça sendo feita em nome de Geize. O Ministério Público trouxe ao plenário todas as teses no sentido de que ela foi brutalmente assassinada e os jurados acolheram sim para as teses acusatórias, e não para tese de que o réu teria agido em legítima defesa ou de que teria agido mediante violenta emoção. Sendo assim, a justiça foi feita, o Ministério Público se sente satisfeito, não por ele está sendo condenado, mas sim porque a justiça foi feita e inevitavelmente os familiares saíram também acalentados no coração, e que puderam hoje, depois de uns meses, ver a pena se concretizando em razão desse brutal assassinato de Geize”, ressaltou.
O advogado assistente de acusação Edson Farias ressaltou que a justiça foi feita. “Dizer que foi um trabalho um tanto quanto cansativo, mas conseguimos demonstrar ao longo desse tempo todo e de acordo com as provas constantes nos autos, de que a justiça foi feita. O Conselho de sentença julgou de forma equilibrada e eficaz, fazendo que tais fatos não venha acontecer em nossa cidade, tais ocorrências de feminicídio”, pontuou.
Segundo as investigações da Polícia Civil, Geize foi morta com um golpe de faca no pescoço desferido por Sebastião durante uma discussão dentro de casa. Ela tentou escapar pela janela, mas não conseguiu e teve que entrar em luta corporal com o companheiro. Ele sacou uma faca e cometeu o feminicídio. A polícia disse que o crime foi motivado por ciúme.
O advogado de defesa, Pablo Guedes, falou que vai recorrer da condenação. “Existem dois fundamentos possíveis para o recurso, e um deles é o quanto da pena que foi aplicada, nós, naturalmente nos insurgiremos contra, a fim de diminuir a pena, mas também entraremos com recurso de apelação visando a realização de um novo júri, haja vista, que a decisão ao nosso sentir foi tomada de forma contrária às provas que os autos apresentavam, então, em breve o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba deverá deliberar a respeito dessa apelação, e dar uma decisão de provimento ou improvimento a respeito dela”, disse.
DIÁRIO DO SERTÃO

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