A Polícia Civil da Paraíba concluiu a investigação sobre o assassinato do estudante Ramon Pedro de Sousa que foi morto com um tiro na cabeça no último dia 3, em Uiraúna, no Alto Sertão da Paraíba.
A informação é do delegado Rafael Miranda Bianchi que confirmou o indiciamento do policial militar Yuri Alves, acusado do homicídio.
Segundo a Autoridade Policial, ele foi indiciado “pelo crime de homicídio doloso qualificado por motivo fútil, e também pelo emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima”.
Quanto às mulheres que aparecem no vídeo de câmeras de segurança no momento do crime, elas também foram investigadas e poderão cumprir pena “por omissão de socorro e pelo crime de favorecimento pessoal”. Rafael Miranda ressaltou que ambos os crimes somados tem a pena máxima de 1 ano.
“Agora o inquérito foi remetido para o judiciário e está com vistas ao Ministério Público para manifestação”, pontuou o delegado.
Ramon, de 25 anos, residia no sítio Cabaços, zona rural de Poço de José de Moura, à cerca de 17 quilômetros de Uiraúna. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça quando havia saído da festa de emancipação política de Uiraúna, na manhã do domingo (03).
O crime foi registrado por uma câmera de segurança na rua Maria de Fátima Vieira, bairro Nossa Senhora de Lourdes, em Uiraúna. O suspeito é um policial militar que reside em Uiraúna, mas atua na PM da cidade de Orós, no Ceará.
A princípio, as imagens mostram que na rua vinham duas moças carregando um vasilhame de guardar bebidas (cooler) e logo atrás vem Ramon. De repente, o suspeito surge mais atrás e vem correndo em direção a Ramon, empurra o jovem para debaixo de uma árvore e atira na cabeça dele. As garotas presenciaram o assassinato e ficaram desesperadas. Em seguida, elas saem correndo juntamente com o suspeito.