Todos os anos, nas primeiras chuvas de janeiro, o edifício onde funcionava o antigo Terminal Rodoviário Antônio Ferreira, em Cajazeiras, volta a ser uma preocupação da Defesa Civil. Com as rachaduras aumentando, cresce também o risco de desabamentos.
Construído na década de 1960, na rua João Rodrigues Alves, Centro da cidade, o prédio também foi um hotel após alguns anos que deixou de funcionar a rodoviária, mas está em desuso há quase 15 anos. Atualmente, pertence à corretora de imóveis Andrea Lopes, uma das herdeiras do seu pai, o empresário Raimundo Ferreira.
Em frente, do outro lado da avenida, existe um posto de combustíveis. Mais adiante, um trailer de lanches é aberto por volta das 19h. A calçada do próprio prédio se tornou uma espécie de ponto para taxistas. Por trás tem um supermercado e uma clínica de exames laboratoriais do outro lado da rua. À esquerda, uma rotatória de trânsito. À direita, outro posto de combustíveis e uma travessa com pequenos comércios e apartamentos. Tudo muito próximo.
O engenheiro Fernando ressalta que é possível perceber a olho nu várias rachaduras. Mas para ter certeza do grau de risco de desabamentos, é necessário fazer um diagnóstico técnico com uma detalhada vistoria. Enquanto isso não acontece, o melhor a se fazer é respeitar o isolamento.
Redação + Diário do Sertão